Líder do PSB na Câmara e membro do staff político de Eduardo Campos, o deputado gaúcho Beto Albuquerque ateou espanto na cena política ao declarar em fevereiro, que a candidatura presidencial do governador pernambucano era, já àquela altura, irreversível.
Agora, num instante em que Eduardo Campos tornou-se um candidato esperando o melhor momento para acontecer, Beto faz um novo vaticínio: “Até o final do ano, nós vamos ter, no mínimo, 30 senadores compromissados com a campanha do Eduardo.” O deputado ironiza: “Isso sem criar nenhum ministério.”
Dos 81 senadores, apenas quatro são filiados ao PSB. Significa dizer que Beto prevê a adesão de pelo menos 27 senadores de outras legendas ao projeto presidencial de Eduardo Campos. “Pode anotar e me cobrar no final do ano”, ele desafia.
Adepto da tese segundo a qual é “casuísmo” aprovar agora o projeto de lei que dificulta a criação de novos partidos, Beto refere-se aos dois sócios majoritários do governismo como se o seu PSB já não integrasse o condomínio oficial: “Descobri por que PT e PMDB não querem saber mais de novos partidos. Descobriram que é mais fácil criar novos ministérios!”
Blog do Josias de Sousa
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