O ex-ministro da Fazenda Ciro Gomes, do PSB, parece mesmo disposto a estremecer a relação com o governo da presidente Dilma Rousseff e com seu próprio partido. O socialista participou nesta terça-feira (26) da abertura da Liquida Salvador na Câmara de Dirigentes Lojistas e disparou artilharia pesada contra a economia brasileira.
O cearense que já disputou a presidência da República duas vezes contestou a previsão do Banco Central de que haverá crescimento econômico de 3% neste ano.
"Esse ano eu não vejo outra maneira de a gente crescer mais do que 2%, ainda assim numa base deprimida. Crescimento não é consequência de boa vontade, nem de conversa fiada em Brasília", disparou Ciro em entrevista ao site Bahia Notícias.
Para ele, mesmo que a taxa de juros seja a mais baixa da história, o índice não é resultado de entrechoque comercial, mas é determinado "em um jantar em São Paulo em que eles se reúnem e acertam".
Com metralhadora giratória em punho, o socialista que "é uma situação no mínimo ridícula" o fato de a Petrobras exportar petróleo bruto e importar refinado, "causando um enorme prejuízo ao país".
Correligionário do governador de Pernambuco e possível candidato a presidente da República, Eduardo Campos, Ciro disse ainda que está preocupado porque, segundo ele, o Brasil não está atento como deveria à "terceira onda de geração em tecnologia e está ficando para trás" em relação a outros países.
Brasil 247
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