sábado, 12 de janeiro de 2013

PSB rechaça notícia de que Eduardo teria vetado nome de Ciro Gomes para ministério


O trânsito entre o PSB de Pernambuco e o PSB do Ceará não é lá dos mais fluidos.
O governador cearense Cid Gomes e seu irmão Ciro Gomes vêm dando demonstrações de que já não nutrem tanto apreço assim pelo governador pernambucano, Eduardo Campos, presidente nacional da sigla.
Não o convidaram, por exemplo, para reforçar o palanque do então candidato a prefeito socialista em Fortaleza, Roberto Claudio (que acabou eleito para o Executivo da capital cearense).
E olha que Eduardo percorreu o país inteiro respaldando concorrentes do partido.
Os dois também já se manifestaram contra a eventual candidatura de Eduardo à Presidência da República em 2014. Defendem que o PSB se mantenha no palanque de Dilma Rousseff.
Ainda assim, qualquer notícia que exponha rusgas entre os Gomes e o governador de Pernambuco é rechaçada. A filosofia socialista é apagar qualquer faísca que possa produzir incêndio.
E assim está sendo em relação à informação de que Eduardo teria vetado o nome de Ciro para um cargo federal, veiculada nessa quinta-feira em coluna da revista Época. Nesta sexta, o partido reagiu com nota assinada por Roberto Amaral:
O vice-presidente Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Roberto Amaral, refuta, com veemência, informações publicadas em portal da revista semanal de que haja restrições dentro do partido ao governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), e a seu irmão, Ciro Gomes.
“Isso é invencionice”, afirma. “Não há, nem nunca houve, veto do Eduardo Campos (presidente Nacional do PSB e governador de Pernambuco) à participação desses companheiros no governo”, frisa.
Roberto Amaral desmente, igualmente, que tenha se reunido com o governador Cid Gomes, que está nos Estados Unidos, ou com o ex-ministro Ciro Gomes.

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