quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

PIB do Ceará deve continuar em alta em 2013


Em 2013, a economia cearense - a exemplo de 2012 e de anos anteriores - deve continuar a crescer acima da média nacional, fechando o Produto Interno Bruto (PIB), no final do ano, com uma taxa de 4,0%, maior que o resultado nacional, que tem previsão de 3,3%. A projeção positiva decorre de investimentos públicos e privados no Ceará, que viabilizam projetos estratégicos para o desenvolvimento estadual.   A boa estimativa para a economia do Ceará é do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do Governo do Estado, que acaba de lançar o IPECE/Informe nº 50 – janeiro de 2013 -, com o título “Perspectiva da Economia Cearense para 2013”. O estudo, que também faz uma retrospectiva de 2012, já pode ser acessado na página www.ipece.ce.gov.br.

O Ipece estima que o PIB cearense, em 2012, feche em 3,5% – a divulgação deve ocorrer no primeiro trimestre deste ano -, resultando que representa um volume de R$ 94.655 milhões, significando R$ 10.999 per capita. Caso as projeções para 2013 sejam confirmadas, o PIB do Ceará deve atingir R$ 103.826 milhões, aumentando a renda per capita para R$ 11.958. Nos últimos anos, a economia cearense tem demonstrado maior dinamismo do que a economia nacional. De acordo com o documento, De fato, durante o período anterior à crise (2004-2007), a economia cearense cresceu a uma taxa média anual de 4,8% contra 4,7% da economia brasileira.

Na análise de 2004 a 2012, o pior resultado apresentado pela economia cearense foi no ano de 2009, ápice da primeira crise, quando o PIB a preços de mercado estadual alcançou uma taxa de crescimento de apenas 0,04%, mesmo assim acima da média nacional que registrou uma queda de 0,3% sobre o ano de 2008.

Apesar da lenta recuperação dos países desenvolvidos e os seus reflexos sobre a economia brasileira, o ano de 2013 apresenta-se com boas perspectivas para a economia cearense. O otimismo se dá pelas possibilidades que se apresentam para o Estado, com diversas frentes de investimentos de natureza pública e privada, viabilizando projetos estratégicos para o desenvolvimento estadual. Os resultados dos empreendimentos impactarão nas atividades econômicas, especialmente na Construção civil e no setor de Serviços, com destaque para o Comércio e as atividades ligadas ao turismo. É esperado que a Indústria total e o setor Agropecuário consigam superar os entraves que nos dois últimos anos vêm afetando negativamente seus resultados.

No caso da Indústria, a preocupação é com o segmento mais importante, que é o de Transformação, representado pelas atividades de Alimentos e Bebidas, Vestuário e Calçados, Têxtil, para citar os principais. Essas atividades – revela o trabalho do Ipece -, sobretudo as duas últimas, enfrentam problemas de concorrência de produtos importados e oscilações no câmbio.

Já com relação a Agropecuária, a preocupação é maior porque seus problemas, principalmente nos dois últimos anos, foram relacionados às condições climáticas, com pouco poder de  intervenção humana. No entanto, o Governo planeja grandes investimentos que poderão amenizar a ausência de chuvas, como a transferência hídrica e suprimento de água, além de acumulação hídrica.

A sustentação de taxas de crescimento continuadas acima da média nacional, como vem ocorrendo nos últimos anos, passa a ser fortemente influenciada pela capacidade arrecadatória do Estado e no controle das despesas improdutivas, especialmente aquelas referentes ao custeio.

O documento observa que o grande desafio que se avizinha é estabelecer ações que possam transbordar o sucesso verificado em termos do desempenho econômico, com vistas à melhoria da condição de vida da população, especialmente a mais pobre. Para tanto, a avaliação das políticas já utilizadas na área social constitui, assim, um dos principais objetivos a serem perseguidos no próximo ano.



Assessoria de Imprensa do Ipece

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