terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Peemedebistas rechaçam isolamento da sigla caso DEM se aproxime de Dilma em 2014

As articulações políticas em torno de futuras alianças para disputar a sucessão da presidente Dilma Rousseff estão apenas começando, mas dois lances recentes no tabuleiro político podem representar um prenúncio de isolamento do PMDB na corrida pelo Palácio do Planalto. O recente estreitamento da relação entre Dilma e o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, é um deles. Depois de vir a Salvador para conversar com a chefe do Executivo nacional, Campos disse que não vai se candidatar e vai apoiar a reeleição da petista. O segundo e mais imprevisível lance: a aproximação do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM) com a presidente. No caso de um eventual alinhamento de democratas e socialistas à candidatura de Dilma, em tese, as chances de os peemedebistas ficarem isolados aumentam. Mas os deputados federais pelo PMDB, Arthur Maia (BA) e Sandro Mabel (GO), não pensam assim. Embora não acredite na possibilidade de a legenda construir um projeto nacional para lançar candidato próprio à sucessão da presidente Dilma Rousseff (PT), Arthur Maia não descarta completamente a hipótese e defende que a sigla “não tenha cargos” nem na prefeitura de Salvador, tampouco no governo estadual, para poder “trilhar um caminho de independência” em 2014. Sandro Mabel aposta no fortalecimento da legenda nos próximos anos e na construção de uma candidatura peemedebista ao Planalto em 2018. Para isso, explica, o PMDB tem investido em lideranças que apresentem resultados concretos para o crescimento do partido. Um expediente adotado pela sigla tem sido o de substituir os líderes dos diretórios regionais que não conseguem manter ou ampliar o número de peemedebistas eleitos na região. “Não apresentou resultado, a gente troca todo mundo”, declarou Mabel, que participou de um almoço nesta segunda-feira (14), na capital baiana. 

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