Um novo relatório mundial sobre o câncer de mama, feito por cientistas do Instituto Internacional de Pesquisa da Prevenção da França, aponta que a doença vem crescendo de forma alarmante em todo o mundo. Em três décadas, o número de casos mais que dobrou, e em 2013, a estimativa é que sejam diagnosticados 60 mil casos a mais do que foram detectados em 2012.
No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer estima um total de 52.680 novos casos de câncer de mama para 2012. Se diagnosticado precocemente, a taxa de cura é alta. Cirurgias reparadoras podem atenuar o impacto dos procedimentos cirúrgicos. Estão tramitando no Congresso diversos projetos de lei para garantir o direito de fazer a plástica reconstrutiva na mesma cirurgia de retirada do tumor. Uma dessas propostas (PL 3442-12) é de autoria do deputado Alexandre Roso (PSB-RS).
"Nós entendemos que o melhor tratamento é a paciente sair curada do câncer e ao mesmo com a reconstrução mamária. Isso é importante porque o tempo de espera, muitas vezes, no sistema público de saúde, é muito longo. Ela conseguir fazer uma cirurgia para depois fazer uma segunda cirurgia em um outro tempo, em outra data, isso, para ela, causa sequelas importantes dentro da personalidade, do psiquismo da paciente."
Outra proposta semelhante (PL 2784/08) já foi aprovada na Câmara e está sendo analisada pelo Senado.
No ano de 1999, foi aprovada a lei (Lei 9797) que garante o direito a cirurgia plástica reconstrutiva para todas as mulheres que passarem por cirurgia decorrente do câncer de mama. O Sistema Único de Saúde brasileiro é obrigado a prestar esse atendimento.
Ag. Câmara
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