A montadora italiana Fiat revelou nesta quarta-feira informações sobre a engenharia financeira de seu investimento em Pernambuco. Se consideradas as empresas fornecedoras que devem se instalar junto à fábrica, chamadas de sistemistas de primeira linha, o investimento total poderá passar dos R$ 7 bilhões.
O financiamento de instituições e fundos federais deverá cobrir 70% deste montante. De acordo com o detalhamento apresentado, foi aprovado um financiamento de R$ 2,4 bilhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Uma carta-consulta está sendo analisada pelo Banco do Brasil para um empréstimo de outros R$ 1,9 bilhão em recursos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE). Ao confirmar nesta quarta-feira um investimento adicional de R$ 500 milhões para a fabricação de motores na unidade pernambucana, a Fiat também assinou um outro empréstimo, desta vez com o Banco do Nordeste, no valor de R$ 888 milhões.
O restante dos investimentos deverá ser pago com recursos próprios da montadora e de suas fornecedoras. A nova geração de motores que será produzida em Pernambuco visa o atendimento das exigências previstas no Inovar-Auto, novo regime automotivo que prevê metas para o setor até 2017.
Serão equipamentos de nova geração ainda não existentes no mundo, e que atenderão as exigências de eficiência energéticas previstas, explicou o presidente da Fiat na América Latina, Cledorvino Belini.
Segundo ele, a expectativa é que a produção de motores comece em 2015, depois, portanto, da inauguração da fábrica de automóveis, prevista para 2014.
Belini, disse nesta quarta-feira acreditar que o mercado nacional continuará aquecido nos próximos anos, o que levará a necessidade de novos investimentos por parte da montadora. Crescemos 10% no Brasil em 2012. É o 11º ano de liderança no mercado brasileiro.
Um mercado que vai continuar forte. E havendo mercado há investimentos, disse o executivo.
Folha
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