O caso está sendo investigado pelo Ministério Público do Estado do Ceará, através dos promotores de Justiça Leonardo Marinho de Carvalho Chaves, Lucas Felipe de Brito e Nestor Rocha Cabral. O Tribunal de Contas dos Municípios do Ceará também investiga o esquema.
Foi constatado que o prefeito de Granjeiro utilizou o nome da empresa Ômega Construtora Ltda., que sequer sabia de sua contratação, para fraudar a realização de seis obras públicas, realizando pagamentos muito superiores aos serviços executados ou mesmo o pagamento de obras não executadas, para desviar recursos públicos em favor do próprio prefeito, assim como de outras pessoas e empresas envolvidas na fraude.
Conforme apurado, os cheques que deveriam servir para o pagamento das obras eram apresentados em uma agência bancária e imediatamente transferidos os valores para as contas dos envolvidos. O prejuízo com as obras não realizadas ultrapassou R$ 343 mil.
A decisão judicial também determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal e a indisponibilidade de bens de todos os promovidos. Os acusados de participar do esquema são: Emanuel Clementino Grangeiro (prefeito), José Wilson Ferreira (chefe do gabinete), José Rodrigues dos Reis (tesoureiro), Antônio Gomes Silva (servidor público municipal), Aparecido Ferreira Lima (servidor público municipal), Meiryane Vieira Brito (servidor público municipal), Francisco Oliveira Sousa (servidor público municipal), Francisco Clementino Almeida (servidor público municipal), Margarida Maria Araújo de Alencar, Francisco Humberlan Pinheiro Soares, Cícero Cassiano de Souza, Autoposto Várzea Alegre Ltda., Indústria de Britagem do Cariri.
mpce
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