A presidenta Dilma Rousseff abriu nesta terça-feira a 67ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nos EUA. Dilma começou o discurso lembrando que, pelo segundo ano consecutivo, uma voz feminina inaugura o debate na Assembleia.
"Para muitos, nós mulheres somos a metade do céu. Mas nós queremos ser a metade da Terra também, com igualdade de direitos e oportunidades, livres de todos os preconceitos", afirmou.
Um ano depois, segundo Dilma, o mundo enfrenta os mesmos problemas que exigem "soluções cada vez mais urgentes". Entre esses problemas, a presidenta destacou a crise econômica de 2008 que, segundo sua visão "ganhou novos e inquietantes contornos".
Dilma criticou os países que optam por políticas fiscais ortodoxas sem estímulos ao investimento que possam garantir o crescimento. A presidenta defendeu o conceito de "legítima defesa comercial" dos países em desenvolvimento que, segundo ela, não pode ser confundido com protecionismo.
A presidenta passou toda a segunda-feira em seu hotel em Nova York, o St Regis, reunida com os ministros que a estão acompanhando na viagem - Antonio Patriota (Relações Exteriores), Aloizio Mercadante (Educação), Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio), Aguinaldo Ribeiro (Cidades) e Helena Chagas (Secretaria de Comunicação Social), além do Secretário Especial de Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia -, aprimorando e ensaiando o discurso.
Segundo os assessores de Dilma, a presidenta considera esse discurso, que tradicionalmente abre os debates da Assembleia Geral da ONU todos os anos, uma das melhores plataformas para mostrar as opiniões do governo brasileiro, ou "a melhor oportunidade de visibilidade para o País todos os anos", como colocaram os assessores para o iG.
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