A primeira etapa de vacinação contra a febre aftosa começou há 18 dias, mas os índices registrados estão baixos. O relatório gerado pela ADAGRI na manhã desta segunda-feira (18) apontou que apenas 27,03%, dos quase 2 milhões e 500 mil animais (bovinos e bubalinos), foram vacinados. Os números são cerca de 10% maiores do que os apresentados no mesmo período do ano passado, mas ainda preocupam.
Cruz e Jijoca de Jericoacoara ainda não vacinaram seus rebanhos ou não declararam suas vacinações e apresentaram índices de 0%. Icapuí tem 0,32% dos animais vacinados. Mulungu tem 1,37% e Palmácia 1,4%.
Entre os municipios que mais vacinaram, destaque para Baixio, no centro sul do Ceará com 72,02% dos bovinos protegidos contra a febre aftosa. Em seguida vem Ipaumirim com 55,03% dos animais vacinados e Orós com 49,9%.
A vacinação é um dos passos mais importantes para o que Ceará saia da zona de risco médio de febre aftosa e alcance o status de zona livre com vacinação. No Nordeste, apenas Bahia e Sergipe já estão classificados como zona livre. Com o Ceará, fora da zona de risco médio será possível a abertura do comércio para outros estados do Brasil.
A primeira etapa da campanha foi lançada em Sobral, dia 1º de junho, com a presença do Governador Cid Gomes e do Ministro da Agricultura Mendes Ribeiro Filho.
A campanha segue até dia 30 de junho.
Sorologia
Paralelo a campanha, começa ainda esta semana, o processo de sorologia do MAPA. Cerca de 5 mil animais selecionados para não receber a vacina contra a aftosa, terão o sangue coletado para realização do exame da febre aftosa.
O procedimento se estenderá por 30 dias. Duzentas e quarenta e uma propriedades foram sorteadas. Em cada uma delas, 20 animais foram escolhidos para a colheita do sangue.
Durante 90 dias os animais não podem ser vendidos ou transferidos para outra propriedade. O controle será feito através de um brinco padronizado pela Agência de Defesa Agropecuária do Ceará (Adagri).
Assessoria de comunicação
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